QUATRO CARACTERÍSTICAS ECOLOGICAMENTE IMPORTANTES DOS SOLOS

26.out.2018

Algumas características dos solos podem ser vistas a olho nu ou facilmente percebidas pelo tato. Elas são frequentemente utilizadas para a descrição de sua aparência no ambiente natural. Algumas dessas características são cor e textura, por exemplo. Além delas são também importantes, do ponto de vista ecológico, o grau de acidez e a composição química.

QUANTO À COR

A cor, das características dos solos é a mais facilmente percebida. É utilizada popularmente para denominar e identificar os solos, sendo a “terra roxa” e a “terra preta” os dois exemplos mais conhecidos.

Em termos técnicos, a cor é determinada por comparação com escalas padronizadas. É possível associar algumas propriedades do solo à sua coloração. Por exemplo, solos de coloração marrom escuro podem ser associados a um alto teor de matéria orgânica em decomposição. A cor vermelha é comumente indicação de presença de óxidos de ferro. Já a tonalidade acinzentada, normalmente encontradas juntos às baixadas, é indício de solos encharcados frequentemente.

QUANTO À TEXTURA

A primeira das características dos solos que falaremos é a textura (ou granulometria). É a característica que descreve a proporção de partículas de diferentes tamanhos que compõem o solo. Essas partículas frequentemente agrupam-se na forma de torrões.

Tecnicamente, podemos quantificar a granulometria passando o solo por um conjunto padronizado de peneiras com malhas de diferentes dimensões e determinando o peso das parcelas retidas em cada uma delas.

A textura é a base da classificação mais conhecida dos solos (areia, argila, etc.) e explica também algumas das principais propriedades físicas e químicas dos solos. Por exemplo: a drenabilidade, a permeabilidade e a aeração de um solo serão mais acentuadas quando as dimensões das partículas forem maiores. Já os solos com partículas menores favorecem a retenção de água e nutrientes, além de oferecerem maior resistência à erosão.

QUANTO À COMPOSIÇÃO         

A composição do solo pode apresentar teores variáveis de matéria orgânica, composição mineral e proporção água/ar….. As proporções variam tanto de um tipo de solo para outro, quanto sazonalmente, com períodos de maior ou menor precipitação, por exemplo.

A matéria sólida mineral é, geralmente, proveniente de rochas desagregadas no próprio local. Quando são de locais distantes, são trazidas pela água e pelo ar. Essa desagregação das rochas é chamada INTEMPERISMO e se dá por ações físicas, químicas ou biológicas.

A parte líquida é fundamentalmente constituída por água de chuvas, neblina, orvalho etc. Já a parte gasosa é equivalente ao ar que consta na atmosfera e, em proporções também variáveis, corresponde aos produtos gasosos da biodegradação de matéria orgânica.

A porção orgânica (particularmente sua parcela em decomposição) é importante por dar origem ao húmus (usado, muitas vezes, como fertilizante). Além disso, apresenta alta capacidade de retenção de água e nutrientes.

QUANTO À ACIDEZ

Dentre outras características dos solos, a acidez é uma das mais conhecidas. Em solos com pH inferior a 5,5 (mais ácidos), é favorecida a solubilização do alumínio, do manganês e do ferro. Em contraste, o fósforo precipita, o que prejudica a disponibilidade às plantas. Além disso, alta acidez reduz a atividade de bactérias decompositoras de matéria orgânica. Dessa maneira, decresce também a quantidade de nitrogênio, fósforo e enxofre contidos no solo. Regiões que recebem muita chuva costumam apresentar solo com pH mais baixos, por conta do processo de lixiviação.

Valores de pH mais elevados, entre 6,0 e 6,5 por exemplo, apresentam uma maior disponibilidade de nutrientes. Por isso o processo de calagem é muito utilizado. Consiste na adição de calcário (CaCO­­3, que eleva o pH quando em solução) em solos ácidos, visando o aumento do pH para valores mais adequados ao desenvolvimento de culturas.

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