Análise de Água de Poços
É preciso garantir a potabilidade e pureza de águas subterrâneas destinadas ao consumo. A análise é obrigatória para concessão da outorga
Um poço artesiano é semelhante aos poços convencionais. A diferença é que a água flui dali sem necessidade de bombeamento. Devido ao formato e profundidade do poço, a pressão da água é suficiente para fazê-la subir à superfície .
O consumo de água de poços artesianos pode ser uma alternativa para diversos empreendimentos (condomínios, hospitais e shoppings, por exemplo). Geralmente a pureza da água de poços artesianos é maior que a de poços convencionais. Porém, ainda assim é preciso garantir a potabilidade e pureza dela para que seja possível fazer a distribuição ou uso industrial. Além do consumo, a caracterização hidroquímica da água é necessária para a outorga de direito de uso do poço. A outorga é o ato administrativo que contém as condições mediante as quais o Poder Público permite o uso do recurso hídrico, por tempo determinado.
Por que fazer a análise?
Garante ao usuário o conhecimento dos componentes físico-químicos do aquífero. É importante para a identificação de uma possível contaminação bem como o correto aproveitamento do uso da água subterrânea.
No Paraná, é o IPAGUAS quem determina como deve ser feita essa análise e quais os parâmetros que devem ser caracterizados. São eles a alcalinidade total, cor aparente, cloro residual livre, ferro total, pH entre outros.
Para caracterização em caso de suspeita de contaminação, são avaliados organofosforados totais e carbamatos (se a suspeita for de contaminação por pesticidas), metais pesados, BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e xileno caso haja suspeita de contaminação por combustíveis derivados de petróleos), hidrocarbonetos poliaromáticos (quando há suspeita de contaminação por óleos combustíveis) etc. Portanto, a análise da água subterrânea é indispensável.
O que determina que a água está apta para consumo?
São as características físico-químicas da água que determinarão se ela é potável para consumo humano. A análise segue as recomendações da Portaria no2914 do Ministério da Saúde. Os anexos I, VII e X são especialmente importantes para as análises. O primeiro dispõe sobre o padrão microbiológico para consumo humano. O anexo VII é sobre a quantidade limite de diversos elementos e substâncias químicas presentes na água. E o anexo X é sobre o padrão organoléptico (propriedades percebidas pelos sentidos humanos, tais como cheiro e gosto). Ele dita, por exemplo, a quantidade de amônia e a intensidade de cor, gosto e odor.
Para consumo industrial, há que se aferir se a qualidade da água não afetará as tubulações e caldeiras. A presença de cálcio e magnésio caracterizam a dureza da água, que pode comprometer as tubulações nas torres de resfriamento. Esses cátions (Ca2+ e Mg2+) dissolvidos se cristalizam de maneira desordenada, aderindo às superfícies e produzindo crostas sólidas que prejudicam o fluxo da água, assim como mostra a figura:
É comum a presença de ferro e manganês em águas subterrâneas. Todavia, a Ação Consultoria Ambiental conta com solução tecnológica para garantir que a água esteja tratada e garante a qualidade com análises realizadas por uma equipe altamente capacitada.
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